14 maio 2011

Polititwitadas na actualidade

Olá respeitáveis leitores e leitoras. Finalmente tenho um bocadinho de tempo para o estaminé.

É que estive a ver (os que não vi gravei e vi depois) todos os debates, todas as análises aos debates, todos os programas de todos os canais de notícias com comentadores políticos residentes e comentadores convidados e todos os programas que dão voz ao povo. Acompanhei o triunvirato, as conferências de imprensa, enfim, tudo para ver se entendia a situação do país e confesso que ia ficando doido, comecei a usar óculos, mas ainda não percebi como é que se vai sair disto!

Não sei se já alguma vez viram duas temporadas seguidas da série “24” sem parar. Foi mais ou menos assim. Fiquei com um stress desgraçado e, mesmo assim, vim a descobrir que ainda faltam quatro ou cinco temporadas para saber como é que aquilo tudo acaba.

De maneiras que, concluí que os políticos e os comentadores políticos, deveriam explanar as suas ideias apenas com 140 caracteres, como se faz no Twitter. Tornava tudo muito mais fácil, evitavam-se as gaffes, não se falava de demais mas também não se falava de menos.

Isso é que era. Por exemplo a resposta à pergunta “Então a TSU aumenta, baixa, ou fica na mesma?” não precisava de vinte minutos de explanação em que os últimos dez minutos foram gastos a contradizer os primeiros dez. Pegavam numa engenhoca qualquer e escreviam a resposta com tempo, podendo apagar logo partes da frase assim que notassem as contradições. Se esse assunto já tivesse sido abordado por alguém, evitavam-se as contradições pois colocava-se “#TSU” e apareciam todas as frases proferidas sobre este assunto.

Se não conseguissem responder em 140 caracteres lá aparecia aquela famosa frase; “O teu tweet tinha mais de 140 caracteres. Tens que ser mais esperto.”, ao que eu acrescentaria, para o povo te entender.

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