27 abril 2011

Sexo no espaço?



O Antifalsidades também fez as suas pesquisas com a pouca verba que tem para estas pesquisas sexuais e, com uma boneca insuflável cheia de hélio (a única coisa que simula a ausência da gravidade na minha zona) acabadinha de comprar (sim, não pensem que eu tenho disto regularmente em casa), chegou à brilhante conclusão:

Não de facto não é possível! Com base nas seguintes provas:

- Quem é que se pode concentrar no acto se, com a ausência da gravidade, a(o) parceira (o) tem tendência frequente de levitar, rodar e afastar-se com cara de espanto?
 - Quem é que se pode concentrar no acto se o(a) parceira(o) está sempre com a cabeça na lua?
 - Quem é que se pode concentrar no acto se os fluidos insistem em boiar à nossa volta? (pronto eu sei que normalmente sou mais diplomático mas saiu-me assim e eu não pude controlar. Ui! Ainda ficou pior!)

Informação adicional: A pesquisa do Antifalsidades demorou cinco dias pois:

1º Foi difícil encontrar um vendedor de balões de rua;

2º Foi difícil encontrar um vendedor de balões que estivesse disposto a encher a boneca;

3º Foi difícil encontrar um vendedor de balões disposto a encher a boneca de dia;

4º Por três delas, depois de devidamente cheiinhas e rechonchudinhas, decidirem abandonar-me e ir à procura de um cosmonauta pelos seus próprios meios.

5º Levei dois dias para esquecer uma delas, pois era loura, e não me apetecia fazer nada.

25 abril 2011

A FHM da indústria gráfica.

Por razões profissionais e para estar atento às falsidades, já há muitos anos leio a revista Intergráficas que assinamos. Aquela que pretende ser uma revista de referência tem alterado, ao longo do tempo, a sua capa para se tornar numa espécie de FHM do mundo gráfico, com temas sugestivos como “Centre-se na trama”, Grande é melhor”, “Melhora e seduz”, ilustrados com belíssimas modelos em poses sugestivas.


Chegou a tal ponto, que alguns profissionais do ramo já nem se interessam pelo conteúdo, como certas perguntas que me fazem o testemunham: “Já viste a capa da Intergráficas deste mês?’”, “Quando é que vemos a Soraia Chaves na capa da Intergráficas?”, “E aquela das novelas, a Alexandra qualquer coisa que tem dois belíssimos reservatórios de tinta (sim, o piropo em linguagem “gráfica” tem estas variantes e pode chegar a este ponto!), que foi casada com o Heineken?”.

O facto de surgirem revistas largadas a um canto, sem capas, estando apenas conspurcadas de tinta a primeira página e a capa de trás, é também indiciador da manipulação com o fito de uma consulta rápida para remoção da página com a foto mais sugestiva.

Diminuição das vendas? Desinteresse pelo tema? Crise que se abateu de forma geral sobre a indústria portuguesa? Seja qual for o motivo para esta reviravolta editorial da capa, aviso já que no interior só surgem anúncios a tintas, máquinas de impressão, impressoras e, de vez em quando, uma entrevista a um senhor de bigode proprietário de uma tipografia qualquer. Ah! E não podia faltar um lindíssimo poster com o último grito da impressão offset a dez cores patrocinado pela empresa Heildelberg.

Só sei que com isto tive que alterar a minha rotina. Só leio nos transportes públicos as revistas que encontro sem capa pois há tanta gente respeitável que se senta à minha frente no metro! E já nem as levo para casa pois sempre se evita uma troca de argumentos com a companheira, pouco atenta às novidades da indústria gráfica.

As poucas que encontro com capa rasgo-as e colo a capa no meu armário pessoal no interior da porta, só para saber em que revista estão os assuntos que mais me interessam…


14 abril 2011

Novas sobre a pa (ma)ternidade…

Adoro estas novas correntes de pensamento sobre a paternidade, da educação pelo não, do incutir responsabilidades, do aprender com os erros, enfim… tudo aquilo que os meus pais, e muitos outros, faziam mas que agora é que é razoável porque “sai” nas revistas e “dá” nos programas de TV nas manhãs.

Nestas novas tendências uma frase, quiçá polémica, sobressai por ser, finalmente, inovadora:

O autor é o psicólogo Eduardo Sá, aquele da voz calma e que fala sempre em tom muito baixinho mas assertivamente.

Muitos pais não devem ser a favor nem contra esta afirmação, antes pelo contrário, porque ainda não perceberam o alcance da expressão. Eu vou tentar seguir esta nova tendência e praticar o saber ser mãe, ouvir com o coração e traduzir com gestos aquilo que sinto, para me sentir mais homem.

Digo até mais: a partir de agora, homem que é homem tem que ser uma boa mãe para não ser considerado um medricas.

E era só. Vou ali a Bologna, Verona, Veneza e Milão e já volto. Fiquem bem!

13 abril 2011

Dos Prazeres às Necessidades

No post anterior afirmei que um dia fui dos Prazeres às Necessidades e estive no interior do Palácio das Necessidades, onde hoje está sediado o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Amavelmente levaram-nos depois numa curta visita guiada.
Lembrei-me que, com a devida autorização, captei uma fotografia a algo que testemunha ainda hoje o ataque dos navios republicanos ao dito palácio, aquando da revolução que instaurou a República.

Ao que consta este espelho quebrado resulta desse ataque e nunca mais foi substituído ou reparado. Partilho então aqui com vocês essa preciosidade da nossa história.

Só por curiosidade, para além da beleza do palácio, o que mais me impressionou nessa visita foi a sala (sala da Coroação?) onde estiveram os corpos do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís depois do regicídio.

Depois lá fui outra vez das Necessidades aos Prazeres…

12 abril 2011

A união da Pontinha com a Buraca

Tenho seguido esta polémica da abertura do último troço a CRIL, só porque gosto da designação. Vai unir, finalmente, a Pontinha com a Buraca consumando assim um desejo de muitos que não conseguiam entrar naquela zona sem perder tempos intermináveis.

(Esta história faz-me lembrar uma vez que foi ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e deixei o carro entre os Prazeres e as Necessidades! Sempre me pareceu que a distância entre a zona dos prazeres e a zona das necessidades não era assim tão grande e, vai-se a ver, ainda me fartei de andar…)

Por outro lado a discussão tem sido acesa pois parece que a questão ambiental não foi tida em conta, ao ponto de Fernando Nunes da Silva, Prof. Catedrático do I.S. Técnico ter afirmado ao Público: “…é evidente que o projecto do último troço da CRIL viola a Declaração de Impacte Ambiental. Se isto fosse um estado de direito já tinham rolado cabeças."

Enfim "é só rir"… Eu também preferiria que isto fosse um estado de direito pois se a união da Pontinha com a Buraca, resultar numa clara violação é evidente que, depois, tem de rolar a cabeça de quem consumou o acto…

07 abril 2011

Pensamentos do dia

Isto anda um bocado parado pois não há tempo… mesmo assim aqui ficam os pensamentos do dia:


Se não conseguimos vender a dívida soberana porque não a damos?

Porque é que insistem em designar a “ajuda do FMI” como “ajuda” se toda a gente sabe que isto vai piorar. Chamem-lhe outra coisa qualquer…

Acho que a Ford está com a síndrome “Frepor”. Se o homem se chamava Henry Ford, porque é que os anúncios me estão a convidar para ir este fim-de-semana a um concessionário “For” para experimentar o novo “For” Focus?
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