28 outubro 2012

Jurisprudência clubística


Não foi o Juiz que decidiu mas está decidido. Agora quero cinco campeonatos em quatro anos, uma "xampions ligue" e uma "euro ligue"!

27 outubro 2012

Até perfazer um rosário





O equilíbrio das contas públicas agora fia-se em terços. Ele é um terço do lado da receita ele é dois terços do lado da despesa. Eu não fiava! Se bem me lembro um terço tem cinco mistérios logo, dois terços têm dez mistérios. Não sei quem será capaz de resolver tanto mistério nas contas públicas. Será preciso um milagre...

17 outubro 2012

Novos slogans

Ora então conforme prometido no post anterior, cá estão os novos slogans com algum atraso porque isto de ter um blogue, trabalhar, ser pai e passar muito tempo fora não torna a coisa fácil:

A luta contribua! A luta contribua!
O povo urdido jamais será vendido!
Faz pão povo e comes só metade, todos sempre unidos lalala lala…
No we can’t
Os tipos que paguem a crise
Laxismo nunca mais!
Salários de todo o mundo, diminui-vos

16 outubro 2012

Slogan actualizado

Com os novos tempos urge a necessidade de actualizarmos algumas palavras de ordem. Esta é a primeira de que lembrei:

A luta contribua! A luta contribua!

07 outubro 2012

Economia privada oblige

Desde que foram anunciadas as medidas de austeridade que tem aumentado o meu manancial de respostas para o marketing agressivo, para as promoções, promotores de produtos, convite ao crédito fácil e outros convites à despesa, sem ser mal-educado:

Não estou interessado porque fui sobretaxado a nível e IRS.
Já lhe disse, minha senhora, que não posso porque estou a proceder a um programa de ajustamento financeiro interno!
Não obrigado menina, porque as minhas finanças estão a ser intervencionadas externamente!
Não cavalheiro, porque estou fazer um esforço de consolidação orçamental.
Não posso caro senhor, porque deve ser aumentado o meu valor patrimonial tributário para um preço ainda não estipulado e foi eliminada a cláusula de salvaguarda geral.
Não posso pelo facto de estar obrigado externamente a reduzir a minha despesa privada.
Obrigado mas não! Estou a aplicar reformas económicas com vista à minha consolidação orçamental
Impossível, porque não tenho nenhuma assistência financeira externa
Agora não dá, porque baixaram o meu rating financeiro
A promoção é interessante mas terei que declinar! O meu produto interno bruto está a cair de ano para ano!
Nem pensar, porque não quero entrar numa espiral de défice incontornável
Não creio, porque tenho que alterar minha execução orçamental para este ano.
Não porque as minhas fianças podem vir a ter um problema estrutural profundo.
A minha mãe também não está interessada pois não quer sofrer um risco sistémico.

Estou convencido que todos vão compreender a minha linguagem. É que sempre são dois anos a ouvir isto. E assim se deixa de contribuir para a economia do país…eles cortam e eu tb corto!

06 outubro 2012

...Brutus tu Até

.contrário ao estava bandeira a que era de ontem dia do notícia a então Ora !tanto estranhou se porque sei Não

03 outubro 2012

Mesmo não se pagando custódio está caro...

Ui! O que para aqui vai no meu email, cheio de promoções. Nesta apesar de não se pagar "custódio" mesmo assim ainda deve ficar cara...




02 outubro 2012

Camões... grande Camões tão igual era o teu fado ao do nosso país...

Parece que o grande Luís (eu trato-o como se tratam os amigos) está outra vez na berra mas desta vez no...parlamento. Como está então na berra e já não parece "mariquice"  um homem citar o grande Luís Vaz, deixo aqui a minha contribuição relacionada com o poeta que poucos saberão.
O passaporte português modelo de 2001, apresenta na página de guarda anterior, uma pintura lindíssima de Soares do Reis reproduzida em técnica de gravura funda:




Essa gravura retrata esta estrofe dos Canto II dos Lusíadas:

 "Põe-se a Deusa com outras em direito
 Da proa capitaina, e ali fechando
 O caminho da barra, estão de jeito,
 Que em vão assopra o vento, a vela inchando.
 Põem no madeiro duro o brando peito,
 Para detrás a forte nau forçando;
 Outras em derredor levando-a estavam,
 E da barra inimiga a desviavam."
Esquecendo agora a conotação erótica da estrofe só porque ainda não almocei, em suma, pode-se afirmar que as deusas desviavam o nosso destino das rotas mais perigosas e, aparentemente, terá resultado pois ainda há pouco estive em Malaca e posei junto ao que resta do antigo forte português.
É mesmo isso que estamos a precisar novamente que os deuses nos encaminhem outra vez para as rotas do progresso porque quem anda cá na terra já pouco pode fazer...
E era isto! Queria juntar a poesia do  Luís com as tendências da política actual, com a ajuda externa, com o passaporte de 2001 e com uma gravura lindíssima em talhe doce tratada pelo meu amigo JB. 
Dá-me ideia que consegui, apesar de ainda não ter almoçado!    


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