15 maio 2011

Fenómenos estranhos em Portugal

A blogger genuína Catirolas, da qual sou fiel seguidor, inspirou-me para escrever sobre os fenómenos que Portugal tem assistido nestes últimos meses. Como diria o nosso amigo La Palisse, alguns fenómenos considero explicáveis e outros, infelizmente, inexplicáveis.

Por exemplo o fenómeno do FMI. Ele é o FMI, para aqui, ele é o FMI para ali. O fenómeno do FMI tem uma explicação científica muito concreta e todos acreditamos nele porque o contemplamos no nosso dia-a-dia (e cada vez se vai vendo melhor).
É um fenómeno análogo ao de Fátima, só que ao contrário. Em vez de Nossa Senhora, uma espécie de Ministra do Céu, ter aparecido aos meninos e pedido penitência para salvar Portugal, agora foram três meninos que apareceram ao nosso senhor Primeiro-Ministro e mandaram-no fazer umas penitências para salvar Portugal. Outra diferença é que nos obrigaram a acreditar neste fenómeno, mesmo parecendo inacreditável como se chegou a este ponto.

Estamos todos então imbuídos do espírito do FMI e isso tem afectado, mesmo que não queira, a minha vida pois o Fundo não me sai da cabeça e tudo o que escrevo tem que ter "FMI". 

Outros fenómenos são verdadeiramente incompreensíveis.

Como por exemplo, o de Jesus e a sua insistência no guarda-redes Roberto para além de pensar que ia conquistar a liga dos campeões.
É o fenómeno: Foi Muito Ingénuo ou “FMI”.

Outro tem a ver com o ser humano mais caricato que eu já vi em toda a minha vida e, mesmo assim, ainda não acredito que existe. Agora, ao que me contaram, levou roupas e adereços Versace, Gucci e Dolce&Gabbana para um reality show, com uma tribo africana, cujo chefe não sabe se ele é homem ou mulher.
É o fenómeno: Folião Marchand Insexuado ou “FMI”

Outro foi a auréola do Sol vista em Fátima. Apesar de ser um fenómeno natural, dá que pensar sobre a hora e o dia em que aconteceu.
Vou chamar-lhe: Fenómeno Mesmo Idolátrico ou “FMI”.


Foto do DN
Para finalizar vou partilhar com todos vocês sobre um fenómeno que aconteceu comigo. É que Fiquei Mesmo Irado ou “FMI”, quando não pude aceder ao blogger durante alguns dias por razões técnicas e desapareceram alguns dos meus posts.
Apeteceu-me mesmo mandar F***r a Mer*a dos Imbecis (ou FMI) dos técnicos responsáveis pela manutenção!
Era só beijinhos e abraços.

14 maio 2011

Polititwitadas na actualidade

Olá respeitáveis leitores e leitoras. Finalmente tenho um bocadinho de tempo para o estaminé.

É que estive a ver (os que não vi gravei e vi depois) todos os debates, todas as análises aos debates, todos os programas de todos os canais de notícias com comentadores políticos residentes e comentadores convidados e todos os programas que dão voz ao povo. Acompanhei o triunvirato, as conferências de imprensa, enfim, tudo para ver se entendia a situação do país e confesso que ia ficando doido, comecei a usar óculos, mas ainda não percebi como é que se vai sair disto!

Não sei se já alguma vez viram duas temporadas seguidas da série “24” sem parar. Foi mais ou menos assim. Fiquei com um stress desgraçado e, mesmo assim, vim a descobrir que ainda faltam quatro ou cinco temporadas para saber como é que aquilo tudo acaba.

De maneiras que, concluí que os políticos e os comentadores políticos, deveriam explanar as suas ideias apenas com 140 caracteres, como se faz no Twitter. Tornava tudo muito mais fácil, evitavam-se as gaffes, não se falava de demais mas também não se falava de menos.

Isso é que era. Por exemplo a resposta à pergunta “Então a TSU aumenta, baixa, ou fica na mesma?” não precisava de vinte minutos de explanação em que os últimos dez minutos foram gastos a contradizer os primeiros dez. Pegavam numa engenhoca qualquer e escreviam a resposta com tempo, podendo apagar logo partes da frase assim que notassem as contradições. Se esse assunto já tivesse sido abordado por alguém, evitavam-se as contradições pois colocava-se “#TSU” e apareciam todas as frases proferidas sobre este assunto.

Se não conseguissem responder em 140 caracteres lá aparecia aquela famosa frase; “O teu tweet tinha mais de 140 caracteres. Tens que ser mais esperto.”, ao que eu acrescentaria, para o povo te entender.

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