13 fevereiro 2012

A P.D.I.

Sei que estou a ficar mais…velho quando:

- Quando num elevador de centro comercial um grupo de jovens pensa que a “Dama de ferro” “Deve ser mais um filme da Marvel”;
- Sei que a música que tornou famosa a Witney Houston (RIP), I Will Always Love You, foi composta e é interpretada pela Dolly Parton, desde 1000 900 e 70 e tal;

- Não me lembro quantos treinadores o Sporting teve nos últimos cinco anos;

- Não me lembro quantas goleadas o Benfica já infligiu esta época!

06 fevereiro 2012

Acerca da crueldade para com os animais

 
Sobre a polémica das condições desumanas (este termo aplica-se aqui bem J) em que vivem milhões de galinhas poedeiras em Portugal, o Antifalsidades quer apenas informar, para os devidos efeitos, que deve cumprir com toda a legislação em vigor sobre os animais domésticos!

Senão vejamos:
Galinhas poedeiras da mãe do Antifalsidades em pleno usufruto de uma espécie de relvado do quintal do Antifalsidades, sem que ninguém as incomode.

Galinha poedeira com a sua prole aconchegada numa habitação do tipo T0, sem renda associada.
Cão e gato do Antifalsidades (eram ambos abandonados e foram criados em casa) que esqueceram para sempre a divergência que dura há milénios entre os restantes membros das suas espécies.
Cadela da mãe do Antifalsidades, que também quer ser criada na casa deste, e assalta frequentemente o quintal pulando sobre o muro separador, só para se fazer anunciar pela janela (em cima de uma cadeira).
Gato numa das suas habitações T0.
 
Cão do Antifalsidades com calçado indoor.
 e mais esta...

Era tudo! Tratem bem dos bichos e das bichas que são nossos amigos!  

04 fevereiro 2012

Esta é a gota de gosma que fez transbordar o copo!

O Antifalsidades tem estado muito sossegadinho e não tem criticado as medidas dos nossos políticos, até porque não sabe muito sobre isso e, valha a verdade, também não servia para nada.
Mas agora chega! Cansei! Estão a destruir o âmago do nosso portuguesismo. Proibir alguns feriados, banir os subsídios de férias e Natal, impedir de escrever como se escrevia, interditar os funcionários públicos de se vestir de matrafonas por terem de trabalhar no Carnaval, ainda vá que não vá, mas agora isto:


O que mais vai acontecer à nossa original portugalidade? Onde é que isto vai parar?
Andei anos e anos a treinar para poder vislumbrar os indícios do cerimonial iniciático de uma escarradela e aliar isso ao consequente cálculo mental imediato para mudança de trajectória súbita, para agora deitar ao lixo!

E o que vai acontecer, por exemplo, a estas parcerias público-privadas (sim urinar em privado num espaço público é para o Antifalsidades uma parceria público/privada):

Ok! Pronto! Esta de proibir o urinar, o Antifalsidades até é a favor! Mas só porque sou asseadinho. É que o urinar na via pública pressupõe o não banhar das manápulas após o acto e isso é coisa que me assusta, sobretudo em dias de bola, que cumprimento 1/4 da bancada Sagres do estádio do Benfica com o famoso “bacalhau”.
Mas proibir o cuspir para o chão? Logo agora que toda a gente sabe como se desviar desses energúmenos a tempo! Não havia coisas mais urgentes?

E se alguém inventar um escarrador portátil? Já se pode voltar a cuspir? Isso é que era!
Cada energúmeno com genes da cobra-capelo usando o seu próprio gadget armazenador de gosma.

Vislumbro aqui uma oportunidade de negócio para aos dias que correm pois o público-alvo é imenso. Vou até informar um dos maiores bloggers portugueses e guru reconhecido em coisas modernas, o Reflexões de um Cão com Pulgas, a ver se conhece um industrial de coisas tecnológicas que pegue nesta estrambólica ideia.
Não tem de ser necessariamente a Apple a pegar nisto pois o design excepcional aqui é o que menos interessa. A autonomia é que é fundamental! Tem é de ter uma autonomia para cerca de um litro, se não o target group não ficará satisfeito. Isto de ter de descarregar a coisa de três em três horas…
E era mais ou menos isto que eu queria dizer sobre esta ideia do Rui Rio, com a qual concordo plenamente, para acabar com estas anormalidades. Se notarem alguma bipolaridade neste texto é porque o último parágrafo já foi escrito depois de tomada a medicação apropriada…e já estou no meu perfeito juízo.

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