01 agosto 2012

Oa anúncios a laxantes estão a inovar bastante (2)

Depois do dislate que escrevi aqui há atrasado sobre um anúncio a laxantes, os publicitários voltaram à carga!


"Ninguém quer ver o seu bebé preso". Pois não! Nem de bigode acrescentaria eu!
Agora sem ironias; tatuado "ainda vá que não vá", mas com bigode...

E porque é que continuam a associar este fenómeno às leis penais chamando-lhe prisão de ventre. Para a prisão vai quem já tem o trânsito em julgado e aqui, julga-se, que não há mesmo trânsito nenhum. Está tudo parado certo? Então se querem continuar a associar às leis penais porque não chamar apenas detenção no ventre. Ficava mais de a acordo com as leis processuais penais actuais. Detém-se, mas é só por um bocadinho porque, a seguir, liberta-se logo tudo e vai todo um trabalho meticuloso de alguém por água à baixo.


Eu até iria mais além, propondo que a designação para esta problemática intestinal se adapte aos novos tempos e que se faça uma analogia com as leis fiscais. Assim eu passaria a chamar a isto retenção no ventre, mas só até 2013 ou 2014 porque, segundo o governo, é quando acaba a crise e as retenções na fonte serão mínimas!

Só pode ter sido o "gajo" do marketing que aceitou isto. Mãe que é mãe não aceitaria ver o seu filhote nestes preparados.

(Os placares com anúncios rotativos quase não permitiram que eu fotografasse a primeira frase :))   

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