04 novembro 2011

Esta é, provavelmente, a foto mais embaraçosa da minha vida!

Países na Ásia há que não têm os tabus portugueses nas revistas de segurança dos aeroportos. Por cá, quando o aparelhómetro que detecta metais e mais não sei o quê “apita”, uma senhora apalpa uma senhora e um homem apalpa um homem. Pode parecer um pouco gay mas é assim.
É uma regra que deve estar gravada em alguma pedra sagrada que condicionou toda a nossa puritana educação. Como se uma senhora não soubesse o que pode encontrar quando, em dez segundos, desliza as mãos com luvas pelo corpo de um homem… vestido.

Para terem uma ideia, na prática, do que acontece muitas vezes comigo nos aeroportos portugueses é o seguinte:

Se o funcionário que faz a revista está ocupado, apesar de estarem três seguranças meninas a olhar para mim, ninguém me chama porque estão à espera da fulana formosa (claramente usei aqui uma mescla de Bocage/Camões, para evitar o termo “gaja boa” que repudio) que está atrás de mim. Ao fim de alguns minutos lá tenho que ser apalpado pelo cavalheiro de bigode (logo eu que nem gosto de cavalheiros com bigode… nem sem bigode), enquanto todos olham para a tal sujeita bem-parecida a ser tacteada por outras meninas, originando atrasos invariavelmente imputados aos passageiros do sexo masculino.

Mas na Ásia não se liga muito a isso. O que é necessário é revistar o maior número de passageiros para despachar a fila e não atrasar os voos. Assim, qualquer menina da segurança nos pede para levantar a camisa enquanto nos tira o cinto, mexe e remexe na nossa cintura sem luvas e olha objectivamente para algures à procura de qualquer material explosivo.
“Ah, e tal isso são histórias do estapafúrdio autor do blogue só para aumentar exponencialmente o número de visitas”, dirão os leitores…
Pois não são e eu tenho aqui a prova:


Agora que já se calaram, perguntam vocês: “Mas quem tirou a foto mais embaraçosa da sua vida?”
Foi a minha companheira de viagem, por ter achado “giro” eu estar publicamente envolvido com uma senhora asiática e em que ambos colaboramos para… como dizer, tudo se processasse melhor.

Brincadeira à parte, não deve ter sido nada de especial pois não me lembrava nada disto se não tivesse visto a foto. Ah! E para a menina que me revistou também não deve ter sido bom… É que nunca mais nos vimos!

2 comentários:

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