01 novembro 2011

Halloween? E pão-por-Deus não?

Não gosto da designação "Halloween". Para além de ser uma tradição anglo-saxónica, está carregada de mensagens que apelam ao consumismo e pressupõe que se apanhem "sustos".
Na verdade a Grécia levou esta tradição muito a sério pregando, a toda a Europa, um grandessíssimo susto com a história do referendo porque, aparentemente, já não gosta dos doces que lhe têm dado e que tem causado amargos de boca.


Por isso é que sou a favor do muito tuga "pão-por-Deus". As abóboras são para colocar na sopa, as pevides comem-se com tremoços, as máscaras são para o Entrudo.
Os petizes começam a tocar campainha da minha casa logo pelas 08:00 da manhã de um dia feriado, o cão que dorme dentro de casa ladra desalmadamente e o que dorme no quintal ladra como se fosse meio-dia. Contariamente ao que seria de esperar, acordo feliz. Vem-me à memória a infância e a inquietação que tinha em receber um bolo ou rebuçados.
Vivam então as crianças, que fitam os meus olhos estremunhados com um brilho radioso que surge da profunda alegria de receber um míni chocolate. Afinal o mundo ainda pode ser assim, simples e bonito... pelo menos por uns minutos!


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