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12 janeiro 2012

Baco Bandeira

Para o Antifalsidades esta história do Paco Bandeira é uma boa oportunidade para falar de poesia. Sim, que este blogue não é de más-línguas e tenta sempre elevar o nível da conversa por mais baixa que pareça.

À luz da poesia épica camoniana (eu vou ser rápido com esta conversa intelectual, senão fazem zapping de blogues) o Paco tornou-se uma espécie de Baco moderno. É que transpira por aí que o Paco tem o infeliz hábito de se incompatibilizar rapidamente com as suas adoradas deusas. Diz-se até que fica contra elas e contra os portugueses, que já o julgaram publicamente e que vão outra vez numa nau desgovernada, não sabendo bem para onde e quais os perigos que o futuro apresenta. No concílio dos deuses aconteceu precisamente o mesmo com Baco (Vide canto I 20-41).
 
“Sim”, dirão os leitores, “mas isso é na poesia e o Paco nunca se incompatibilizou com as suas musas na poesia que canta, revelando que tem pouco respeito por elas e demonstrando que é um machista despudorado”. Olhem que já, returco eu, é que esta história do Paco Bandeira já vem de trás e não prometia nada de bom.

É só ler este profético poema de uma música de 1900 e 70 e tal  que o Antifalsidades descobriu, por acaso, e analisou brevemente. A pergunta que se impõe após essa análise é:
Ora então Sr. Baco Bandeira, “A mulher é como um livro (…) Mas depois de um livro lido o livro não presta mais (…) Li tantos livros em segunda mão (…) Mas esse livro que li não se esqueça jamais / fui o primeiro que o li…” e por isso é que não é mais meiguinho?
O resto analisem vocês mas daqui até se maltratar “um livro” vai só um passinho…

“Um Livro Chamado Inês
Paco Bandeira
A mulher é como um livro
Antes de se folhear
Tem beleza, tem doçura
Que mistério tem no olhar
Mas depois do livro lido
O livro não presta mais
A não ser que haja um motivo
Que faça voltar atrás
A não ser que haja um motivo
Que faça voltar atrás

Eu tive um livro tão lindo
Um livro que li tanta vez
Um livro que me roubaram
Um livro chamado Inês
E as páginas desse livro
Já não voltarei a ler
Porque esse livro que adoro
Tem por dono um outro ser
Porque esse livro que adoro
Tem por dono um outro ser

Li tantos livros na vida
Cada livro é uma lição
São livros que não importam
Livros em segunda mão
Mas esse livro que eu amo
E a outro ser faz feliz
Que não se esqueça jamais
Fui o primeiro que o li
Que não se esqueça jamais
Fui o primeiro que o li”

Bjs para todos, menos para o Baco que é muito macho e não é dessas coisas.


04 julho 2010

E O PRÉMIO “JACQUES DE LA PALICE COUSTEAU ” VAI PARA A SEGUINTE PARANGONA:



Porque os restantes ainda não conseguem sobreviver debaixo de água, derivado ao facto de não serem anfíbios nem terem botijas de ar comprimido…
A notícia segue contrariando-se a ela própria, com considerandos económicos que me levam a concluir que, afinal, está é tudo está afogado em dívidas, que o país está inundado de problemas e mergulhado profundamente numa crise, por causa da qual, já se acabaram os subsídios/deduções para a compra da única coisa que nos pode salvar:
- A botija de ar comprimido (inventada por Costeau). (Eu numa tentativa desesperada de sobreviver já comprei uma que, por ironia, me Costeau os olhos da cara)
Perante esta enxurrada de problemas os nosso políticos continuam a meter água…
E no fim, pasme-se, a notícia diz que “a maioria dos lusos considera-se feliz”. Que grandioso e resistente é o povo edificado por ti caríssimo Viriato!
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