Estive ausente durante, cerca de semana e meia, para mais uma conferência anti-falsidades, num país onde não há acesso a blogspot.com, “youtubes” ou redes sociais. Daí o silêncio neste estaminé…
Durante os próximos dias vou reportar um pouco a experiência vivida mas, para aguçar o apetite, adianto já que irei falar de árvores a soro, sanitas reservatório, micro lojas para adultos, ramos de peluches, sinais que proíbem a circulação/estacionamento a viaturas explosivas e gaffes da TVI24.
Como em qualquer cardápio começa-se pelo principio, a viagem de ida.
Foi um longo e calmo voo que deve desesperar qualquer fumador. Apesar de não ser um deles imagino a provocação quando o próprio avião recorda o “vício”. Porque é que um avião de uma das melhores companhias mundiais, construído já depois da proibição de fumar a bordo, em que a luz de proibição de fumar está sempre acesa por cima das nossas cabeças, continua a colocar cinzeiros, junto a zonas de circulação e nas casas de banho?…mas acrescentando que é proibido fumar ou na língua autóctone “Im waschraum nicht rauchen”…
Esta história fez-me lembrar os voos dos anos noventa onde, geralmente, as últimas filas estavam reservadas para os fumadores. Num voo para Luanda fiquei precisamente numa fila, não fumadores, que antecedia esses lugares. Devo ter fumado dois pacotes de Sg Filtro com filtro, três de Sg Filtro sem filtro e quatro de Sg Gigante, tal era o tamanho do voo e das nuvens que passavam por cima da minha cabeça em direcção às outras fileiras de não fumadores…
Por acaso, acho que a lei do tabaco veio em muito melhorar o ar daqueles que não fumam. Sei que os fumadores alegram uma lei discriminatória. Mas o que eu costumo dizer, é que numa sala fechada, o fumador pode ou não fumar (tem opção), o não fumador, se o fumador resolver fumar, não tem opção de escolha, é obrigado a fumar, e isso acontecia nos aviões Bjs Catarina
ResponderEliminarComo fumadora e fóbica devo dizer que é duro, é muito duro :) kisses
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